Claudio e Tania
"NamourNamour"

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Construção náutica caseira: Bote de apoio ao Veleiro

Inspirado em um barquinho simpático e simples, guardado sob uma árvore, lá no Jabaquara.

Namour vai dando forma ao nosso "Parati", que vai ser como ele vai se chamar!

Ele conta como está sendo a obra...

Não tinha a minima idéia de como construir esse bote. Só uma foto que tirei de um bote na praia do Jabaquara....
Precisamos de um bote para chegar até o veleiro com os pertences e aparelhos, secos, já que em uma das idas a pé, afoguei dois celulares.
Bem, mãos a obra! Decidi fazer o fundo do bote com uma folha de madeirite de 10mm e as bordas com sobras de forrinhos. Tive que adequar as dimensões do bote pelo tamanho da folha de madeirite 2,20m, 30cm menor do que tinha o modelo da foto.
Comecei pelo fundo, tentando dar uma proporção com ao modelo: mede, risca, traça, apaga, mede de novo, risca e finalmente me dou por satisfeito: Corto o madeirite com a tico-tico.

Com o fundo cortado, comecei montando a proa e a popa,depois foi só montar os bordos com os forrinhos, tudo com cola náutica e parafusos.
Com massa de madeira estou tampando alguns vãos que ficaram.
Próxima etapa será colocar os bancos, impermeabilizar, pintar e testar.


Etapa dois cumprida!!!!
Só falta testar...


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As cracas do sonho...

Um veleirinho dá um trabalhão...
Foi preciso fazer uma poita: um bloco de concreto com alça de ferro, que fica enterrada no fundo da areia (no caso, lodosa), a essa alça prende-se uma corrente de dois metros, ligada a uma boia, um cabo náutico de dez metros, preso a essa corrente, amarra-se o veleiro.
Peripécia que o Namour se incumbiu, tendo a ajuda do Miguel para transportar para dentro d'água.
Mas, outra preocupação continuava a rondar: "As cracas no casco do veleiro", que navegava pesado... e com grande perigo de estrago feio.
Então, antes de voltar para Maresias era preciso dar solução.
Porém, não era tarefa simples, foi preciso trazer até o raso e inclinar de um lado, e depois do outro, para limpar o casco com a espátula.

No dia 15 de novembro, de manhã, com o tempo encoberto, lá vai o Namour encarar mais essa, depois se dedicar ao motor um tempão no dia anterior, mas que na hora H teimou em não pegar. Então, trouxe o veleiro a reboque, puxado que nem cachorrinho _ o "Teimozão"_ Agora ele já sabia quem mandava alí!
Enquanto isso, eu fico às voltas com a casa que alugamos, e para a qual mudamos a pouco ( tudo acontecendo ao mesmo tempo/agora).
Depois de terminada a faxina de um lado do casco, o que não se mostrou tão difícil quanto ele pensava...
Até começar a chover, e a segunda etapa se dá no sacrifício, com o frio a atrapalhar.
"Veleiro na poita, casco limpo, casa arrumada e voltamos para Maresias",
para curtir uma bela gripe, que com o cansaço de tantas, nos pegou de jeito.


terça-feira, 22 de novembro de 2011


É uma pena que esta primeira saída com o Maresias não possua nenhuma imagem, por isso coloquei esta que é querida... Foi no dia "11/11/11": Dia de Abertura Cósmica!
O que para nós significa: "Concordância com o Destino".
Namour vai contar como foi... 


foi assim... O dia estava propício para velejar, temperatura agradável, sem sol, mar de azeite(liso) e ventos de aproximadamente 4 a 5 nós. Minha primeira saída com o "Maresias" teve a companhia do Miguel, que é bem experiente em velejar na baia de Paraty e  deu os primeiros toques com o veleiro.
Navegamos no motor por um quilometro, para alcançar ventos limpos, desligamos o motor (alívio) e içamos as velas (Genoa e Grande), o silêncio se fez presente. Definimos nosso rumo em função do vento, pois nosso objetivo era treinar...treinar...treinar... Tomei a posição de timoneiro, caçamos o vento e partimos em direção a ilha Sapeca. "O vento quando bem caçado, leva nas velas o som da poesia dos mares." O Miguel fala bastante, tenta me explicar tudo de uma só vez, informação em demasia para quem está iniciando, mas procuro absorver ao máximo. Estamos velejando, isso que importa, procuro prestar atenção no sentido do vento para não perder velocidade. Fizemos algumas mudanças de bordo (quando a Genoa muda de lado) para treinamento e depois de 6 mudanças, já estava fazendo certinho. Seguimos treinando por cerca de 3 horas e quando estava no fim da tarde resolvemos voltar, pois a maré começou a baixar muito rápido, a praia do Jabaquara onde está a poita fica bastante rasa e tivemos que deixar o "Maresias" bem longe da praia. Foi uma bela velejada, e uma experiência muito proveitosa .




quinta-feira, 17 de novembro de 2011




Eis que chega enfim, o Pequenino Maresias à Paraty!
Mais precisamente ao Jabaquara,
Praia rasa, de fundo lodoso, mas possível aos Paturis,
Tanto que deles há vários, inclusive o Tubinha,
do nosso amigo Miguel, que foi quem, no final, acabou trazendo o nosso veleiro.
Numa travessia de dia inteiro, junto com o Pedro,
professor de vela, com quem faz o curso de construção naval.
Dormiram no veleiro, para sair bem cedo...
Foi um dia difícil, de mar mexido; na Joatinga ondas de dois metros...
Quase não usaram as velas, vindo só no motor.
Somente às sete da noite Claudio conseguiu fazer contato pelo celular com o Miguel,
E esperou por eles na praia, chegaram lá pelas nove da noite,
exaustos e com frio... Claudio ajudou a descarregar o veleiro. E os levou para casa...
Maresias ancorado, e missão cumprida!